O Brasil detém 53% do manancial de água doce disponível na América
do Sul e possui o maior rio do planeta (rio Amazonas). Os climas equatorial,
tropical e subtropical que atuam sobre o território, proporcionam elevados
índices pluviométricos.
No entanto, mesmo com grande disponibilidade de recursos hídricos,
o país sofre com a escassez de água potável em alguns lugares. A água doce
disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída:
aproximadamente, 80% dos mananciais estão presentes na região Amazônica,
restando 16,7% para a região Centro-Sul e apenas 3,3% para a região Nordeste do
país.
FONTE
Nas cidades, os problemas de abastecimento
estão diretamente
relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização
descontrolada que atinge regiões de mananciais.
Na zona rural, os
recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da
vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de
atividades como agricultura e pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos
utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água.
O agravante é a
ausência de saneamento básico nas residências da população brasileira.
Atualmente, 55% da população não tem água tratada nem saneamento básico. Políticas
públicas deveriam ser desenvolvidas para reverter esse quadro. Análises indicam
que para cada R$ 1,00 investido em saneamento, o governo deixa de gastar R$
5,00 em serviços de saúde, investimentos que proporcionam qualidade de vida
para a população e economia aos cofres públicos a curto prazo.
Mais de 90% do
território brasileiro tem chuvas abundantes durante o todo o ano e as condições
climáticas e geológicas proporcionam a formação de uma extensa e densa rede de
rios, com exceção do semiárido brasileiro, onde os rios são pobres e
temporários. Essa água, no entanto, tem sua distribuição de forma irregular,
apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, possui 80% da água
superficial, enquanto no Sudeste, a relação se inverte: a maior concentração populacional
do País tem disponível 6% do total da água.
Mesmo no Semiárido ou
seja 10% do território brasileiro, que é quase metade dos estados do Nordeste,
há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para
solucionar problemas socioambientais atribuídos à seca.
Outro fator
preocupante é a baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao
quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos
atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto
gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90%
dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem
tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de
degradação nunca imaginado.
Na última década, a
quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, e dobrou a
proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) o desperdício assusta: 45%
de toda a água ofertada pelos sistemas públicos é desperdiçada no seu trajeto.
O que todos
entendemos é que alguma coisa mais séria precisa ser feita para organizar o
país para não pagarmos a todo momento os prejuízos de administrações
incompetentes. Isso passa pela questão de escolhermos melhor desde o vereador e
prefeito de nossa cidade, os deputados de nosso estado e o presidente do nosso
país. Portanto quem é o responsável por tudo que está acontecendo somos todos
nós; Eu, você que está lendo, todos que votam em troca de qualquer de favor,
gente séria, gente honesta, corruptos e corruptores; Porque é assim que somos,
essa soma de diferentes interesses e ideais, mas que precisamos construir uma
cidade melhor, um estado melhor e assim um país melhor.
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