Passados
12 meses, a PF (Polícia Federal), que trabalha na segunda fase da investigação,
ainda tenta encontrar os mandantes do crime.
Há
exato um ano, policiais civis e militares invadiam a fazenda Santa Lúcia,
em Pau D’Arco (PA),
para cumprir mandados de prisão contra posseiros da área. A operação terminou
com um dos maiores massacres no campo já
vistos no país: 10 trabalhadores sem-terra mortos e 17 policiais –13 militares
e quatro civis– denunciados pelos assassinatos.
O primeiro
inquérito foi concluído três meses após as mortes e apontou para execução
sumária das vítimas, contrariando a versão inicial dos policiais, de que teriam
reagido a tiros. Laudos e testemunhas negaram a versão e revelaram, entre
outras coisas, mortes à queima-roupa.
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