Entre os
dia 11 e 12 deste mês de Agosto, cerca de 70.000 pessoas, participaram em
Brasília da Marcha das Margaridas, manifestação que coloca para a sociedade as
questões da mulher do campo, e que neste ano levanta as bandeiras da
sustentabilidade, segurança alimentar e democracia. Reunidas no estádio Mané
Garrincha, mulheres e militantes que apoiam a marcha cumpriram uma programação
com espaços interativos e seminários. No encerramento do evento participou também
a presidenta Dilma Rousseff, que assumiu compromisso políticos com as participantes,
quanto a pauta discutida nesse dois dias.
Fonte: boletim informativo
IMS
Antas da
marcha acontecer, em entrevista à RBA, a secretária de Mulheres Trabalhadoras
Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag),
Alessandra Lunas, destacou:
“ ....... é provável que a presidenta dê algum sinal em relação à questão
dos agrotóxicos no país, que tem produtos proibidos em países mais
desenvolvidos, mas que no Brasil infelizmente ainda é usado indiscriminadamente
nas lavouras, principalmente no agronegócio .........“ Falou também da pauta
proposta “ ....... a pauta da Marchas das Margaridas é densa, e
resulta principalmente do diálogo e mobilização das mulheres. É um processo que
leva um ano de conversa entre as reuniões municipais, nas comunidades, enfim, a
pauta traz a voz das margaridas, das águas, das florestas, da juventude,
indígenas. Estamos trazendo como ponto central o questionamento ao modelo de
desenvolvimento que tem acontecido no campo, principalmente demarcando as
nossas posições em torno da soberania alimentar e da terra, água e
agroecologia. São eixos centrais, como modelo alternativo para o meio rural. As
proposições trazem não só o enfrentamento ao uso indiscriminado de agrotóxicos,
e a defesa da agroecologia, como várias proposições com relação à participação
das mulheres e o que a gente espera das políticas públicas.... “
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