ERRADICAR
A POBREZA EXTREMA E A FOME
Um
bilhão e duzentos milhões (1.200 milhões - mil e duzentos milhões) de pessoas
sobrevivem com menos do que o equivalente a US$1,00 PPC por dia – dólares
medidos pela paridade do poder de compra de cada moeda nacional. Mas tal situação já começou a mudar em
pelo menos 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. Nesses
lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade o número de pessoas que
ganham quase nada e que – por falta de oportunidades como emprego e renda, e terras para plantio, assim como conhecimento
das devidas técnicas para realiza-lo – não consomem e passam fome.
Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. Mas há exemplos viáveis de que é
possível diminuir o problema – como na Índia, que se
comprometeu a ter 95% das crianças frequentando a escola já em 2005. A partir da matrícula dessas crianças ainda
poderá levar algum tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo
básico, mas o resultado serão adultos alfabetizados
e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais. A frustração
pode ser ainda maior, considerando que não existem vagas em faculdades para
todos esses alunos secundaristas.
Dois terços dos
analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e
crianças. Superar as desigualdades entre meninos e meninas no acesso à
escolarização formal é a base para capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais
ativos na economia e política de seus países.
1. Realizar um evento que vise combater a violência
contra a mulher, informando quais instituições atuam no apoio às vítimas de
violência.
2. Promover uma atividade (esportiva/cultural) em prol
da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito
em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez,
maternidade, menopausa e velhice).
3. Fazer uma campanha de combate a produtos, serviços
e lojas que exploram o corpo da mulher em suas propagandas e comunicações,
fortalecendo o senso crítico da sociedade.
4.
Promover uma
campanha para estimular e encorajar as jovens a buscarem seu desenvolvimento
socioeconômico, por meio da educação e do trabalho.
5.
Organizar um
fórum de discussão, em parceria com o Conselho Comunitário e a Delegacia da
Mulher, para esclarecer a população sobre os serviços públicos em defesa da
mulher e a legislação atual.
6.
Fazer um
levantamento das diversas ONGs e de todos os serviços públicos voltados às
necessidades das mulheres e divulgar essas informações em pontos de grande
circulação ou por meio de visitas domiciliares.
7. Promover uma palestra (preferencialmente proferida
por um homem) para sensibilizar os homens quanto à divisão de tarefas
domésticas, paternidade responsável e intolerância para toda forma de violência
contra mulheres e crianças.
Todos
os anos onze milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de
mortalidade infantil falam
por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados
meios, recursos, políticas e programas – dirigidos não só às crianças mas à
suas famílias e comunidades também.
Nos
países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe falece. A redução dramática da mortalidade
materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. O acesso
a meios que garantam direitos de saúde reprodutiva
e a presença de pessoal qualificado na hora do parto serão portanto o reflexo
do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
Em
grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm
destruindo gerações e ameaçando qualquer possibilidade de desenvolvimento. Ao
mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV.
Seja no caso da AIDS, seja no caso de outras doenças que ameaçam acima de tudo
as populações mais pobres e vulneráveis como a malária,
a tuberculose e outras, parar
sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá
fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar
da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem
os ciclos de reprodução das doenças. Lembrando que curar a doença não é
necessariamente curar o doente, e sim não deixar que ninguém mais pegue tais
doenças, vide prevenção.
ESTABELECER
UMA PARCERIA MUNDIAL PARA O DESENVOLVIMENTO
Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas
sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos
países pobres muito endividados (PPME).
As metas levantadas para atingir este Objetivo
levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o
desenvolvimento – em qualquer sentido que seja – da imensa maioria dos países
do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda
oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para
conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o
sistema comercial e financeiro não apenas para países mais abastados e grandes empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.
Lembrando, o mundo é globalizado no sentido de que,
a informação pode sair e chegar de mais rapidamente, porém o público alvo da
informação, e/ou a união física de tais grupos para conseguir concluir um objetivo,
ainda é algo inalcançável, já que o mundo é feito de fronteiras e não está
fisicamente conectado.
Fonte: ODM no PNUD Brasil
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