CONSTRUINDO RELAÇÕES ÉTICA E SOLIDÁRIA ENTRE O CAMPO E CIDADE

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A Rede Bragantina de Economia Solidária Artes & Sabores é constituída por 15 (quinze) empreendimentos associativos, atuantes em quatros municípios do Território Nordeste Paraense. Essa Rede tem como entidade de apoio e fomento, a Escola de Formação Para Jovens Agricultores de Comunidades Rurais Amazônicas - ECRAMA e o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA, que desenvolvem atividades de educação formal profissionalizante, educação não formal e continuada quanto ao Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais. Esta organização trabalha com princípios e práticas da Economia Solidária, tendo como objetivo: DESENVOLVER E FOMENTAR AÇÕES COLETIVAS DE PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO CONSCIENTE, COM HOMENS E MULHERES DO CAMPO E DA CIDADE, VALORIZANDO OS SABERES E A CULTURA DOS POVOS DO BIOMA AMAZÔNICO.

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domingo, 30 de abril de 2017

GUARDIÃES DOS SABERES DA MEDICINA TRADICIONAL

Nesta última semana de abril, a Rede Bragantina recebeu a antropóloga Kerri Brown, da Fiocruz do Rio de Janeiro/Southern Methodist University no Texas, EUA, e a Iyá Lúcia do Grupo de Mulheres Yepondá no Rio de Janeiro, no apoio da pesquisa de doutorado da Kerri, Saúde e o Uso das Plantas Medicinais nas Comunidades Afrodescendentes: uma discussão das políticas públicas do setor”. Além das atividades de pesquisa, a Iyá Lúcia, realizou várias oficinas sobre políticas publica e culturais.
Além de visitar e conhecer as atividades desenvolvidas pela Rede Bragantina de Economia Solidária e a Cooperativa COOMAR, Kerri e Iyá Lúcia, encontraram lideranças políticas do município de Santa Luzia do Pará, entre elas: Secretário de Saúde, o Secretário de Meio Ambiente e a Vice-Prefeita do município, para apresentar a proposta da pesquisa e outras possíveis atividades a serem desenvolvidas relacionadas aos direitos das mulheres, igualdade racial, intolerância religiosa, e juventude.
No decorrer da semana visitaram também as comunidades de Pimenteira e Transcaete, tendo contato com agricultor (as) familiares com saberes sobre medicina tradicional, conhecimento das ervas e seus benefícios e formas de preservação dessa cultura. Na Pimenteira a Iyá Lúcia, conduziu oficinas sobre violência doméstica e património cultural; e no dia 29, juntamente à voluntárias italiana Giulia e a Valéria, realizou uma mini oficina, sobre cultural afro-brasileira e uso de turbantes na afirmação da estética e identidade da mulher negra.

Estas atividades terão prosseguimento nos próximos meses, com as lideranças dessas comunidades e empreendimentos associativos da Rede Bragantina.
Kerri Brown e a Iyá Lúcia com lideranças da Comunidade Quilombola da Pimenteira 

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