Relatório
da FAO destaca avanço do país no combate à fome a partir de um conjunto de
políticas públicas, explicam superação da fome no Brasil
Brasília,
16 – A
superação da fome no Brasil, apontada pelo relatório da FAO “O Estado da
Insegurança Alimentar no Mundo”, é resultado da prioridade do Estado Brasileiro
no combate à fome, a partir de um conjunto de políticas públicas que garantiram
aumento da renda da população mais pobre, maior acesso a alimentos, com
especial destaque à merenda escolar, e a consolidação de uma rede de proteção
social no país.
Mais renda - Entre os motivos que explicam o desempenho do Brasil na redução da fome, a própria FAO aponta o crescimento da renda da parcela mais pobre da população brasileira. Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres cresceu três vezes mais do que a renda dos 20% mais ricos. Esse movimento foi garantido por políticas de valorização do salário mínimo e de geração de emprego e renda no país.
Mais alimentos - Também cresceu a oferta de alimentos. Dados da FAO mostram o aumento de 10% da oferta de calorias no país em 10 anos. A contabilidade considera a oferta de alimentos produzidos no país, já descontadas as exportações e consideradas as importações. Em média, a disponibilidade diária de calorias passou de 2.900 para 3.190, entre 2002 e 2013.
Somente no ano passado, os investimentos em políticas para apoiar os agricultores
familiares somaram R$ 17,3 bilhões. A agricultura familiar é responsável por
70% do abastecimento do mercado interno de alimentos, e a renda de seus
trabalhadores aumentou 52% acima da inflação em 10 anos. Mais renda - Entre os motivos que explicam o desempenho do Brasil na redução da fome, a própria FAO aponta o crescimento da renda da parcela mais pobre da população brasileira. Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres cresceu três vezes mais do que a renda dos 20% mais ricos. Esse movimento foi garantido por políticas de valorização do salário mínimo e de geração de emprego e renda no país.
Mais alimentos - Também cresceu a oferta de alimentos. Dados da FAO mostram o aumento de 10% da oferta de calorias no país em 10 anos. A contabilidade considera a oferta de alimentos produzidos no país, já descontadas as exportações e consideradas as importações. Em média, a disponibilidade diária de calorias passou de 2.900 para 3.190, entre 2002 e 2013.
Merenda saudável - Parte da produção da agricultura familiar também chega à merenda escolar, programa que ganhou destaque no relatório da FAO. Por dia, 43 milhões de alunos de escolas públicas recebem refeições, um número maior que toda a população da Argentina. As escolas têm como meta comprar 30% dos alimentos diretamente dos agricultores familiares.
Proteção Social - A merenda escolar faz parte do conjunto de políticas de proteção social, que têm como carro-chefe o Programa Bolsa Família. Somente no mandato da presidente Dilma Rousseff, 22 milhões de pessoas deixaram a condição da extrema pobreza em decorrência da transferência de renda, a partir decisão de que nenhuma família viveria com menos do que R$ 77 mensais por pessoa, valor equivalente à linha da extrema pobreza. O Plano Brasil Sem Miséria providenciou o complemento da renda dos que se encontravam em situação de extrema pobreza.
Menos desnutrição - O acompanhamento de saúde dos beneficiários do Bolsa Família mostra que caiu o déficit de estatura das crianças beneficiárias. Indicador da desnutrição crônica, o déficit de estatura está associado a comprometimento intelectual das crianças. O acompanhamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que, com a redução do déficit de estatura, os meninos de cinco anos beneficiários do Bolsa Família aumentaram 8 milímetros, em média, em quatro anos.
FONTE: www.mds.gov.br
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