O estuário é uma região aquífera, considerada um
ponto de encontro entre o rio e o mar. Algumas experiências agroecológicas,
localizadas em estuário Amazônico, precisamente entre os estados do Pará e
Amapá, foram apresentadas no segundo dia (01/06) do IV Encontro Nacional de
Agroecologia (ENA), realizado em Belo Horizonte (MG). Agricultores e
agricultoras familiares, pescadores e pescadoras, extrativistas e quilombolas
falaram sobre seus modos de vida, a forma agroecológica com que produzem e as
ameaças que sofrem nessa região.
Cinco experiências no Pará e Amapá foram
apresentadas: a Escola de Formação para Jovens Agricultores (ECRAMA); as feiras
da reforma agrária na região metropolitana de Belém (PA), realizadas pelo
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Rede Jirau de Agroecologia;
ações agroecológicas nos arquipélagos do Bailique, no Amapá, e do Marajó, no
Pará, com experiências em Gurupá.
Depois de ter sido formado pela ECRAMA, o jovem
agricultor, Antônio Nailton, destaca a importância
da educação no campo por
meio da pedagogia da alternância. “Eu me tornei guardião da biodiversidade. Em
muitas comunidades as sementes estavam desaparecendo. Após a formação pela
escola ECRAMA, passamos a resgatar a cultura, a variedade de sementes, a
fortalecer as feiras da agricultura familiar com a comercialização diretamente
com o produtor, sem o atravessador, e a lutar contra o agronegócio”, diz.
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