Não há soberania alimentar sem a
garantia da terra e do território, constata Maria Emília Lisboa Pacheco.
Para ela, sem a terra e o território não há como garantir a soberania
alimentar. E o papel das populações, de garantir e conservar a nossa
biodiversidade, está intimamente associado ao direito de termos uma alimentação
adequada, saudável. Por isso que é indissociável.
Maria Emília Lisboa Pacheco é antropóloga, assessora do programa Direito à segurança alimentar, à agroecologia e à economia solidária, na Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional Fase.
Maria Emília Lisboa Pacheco é antropóloga, assessora do programa Direito à segurança alimentar, à agroecologia e à economia solidária, na Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional Fase.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra
Fonte: entrevista concedida à Thamiris Magalhães e publicada em Cadernos IHU em Formação, ano X, n°47, 2014.
Em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, Maria Emília pondera que falar da terra, do direito à terra e ao território, é falar na concepção agroecológica, na diversificação da produção, na conservação da biodiversidade, na valorização das culturas alimentares locais, além de uma alimentação adequada e saudável, trazendo consequências à saúde, com uma alimentação livre de agrotóxicos e transgênicos. Segundo ela, uma alimentação diversificada garante seguramente mais saúde. Há estudos que mostram isso. A nossa observação mesmo, empírica, pode constatar. Onde há diversidade co m qualidade as pessoas estão com mais saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário